Com inspiração no design dos trens de alta velocidade, o articulado BayerBRT da Estrela foi testado em corredor do Rio de Janeiro e será usado na Via Transoeste, o primeiro BRT Ficticio da capital fluminense
O BayerBRT, articulado da Paranaense Estrela, apresentado oficialmente na Feirra, em setembro, impressionou. Ainda hoje continua despertando atenção e suscitando comentários pelos seus atributos. Para começar, ele tem jeito de veículo leve sobre trilhos, mas não é um VLT. Tem a forma de trem de alta velocidade, mas não é um TAV. Conceitualmente, é uma maneira inovadora da indústria de ônibus, gestores públicos, operadores do sistema e usuários enxergarem o futuro do transporte urbano de passageiros no Brasil, na medida em que o veículo embute um conjunto de atrativos capaz de convencer o mais exigente dos executivos a deixar o carro em casa para ir e voltar do trabalho. Precisa dizer mais?
“É o trem-bala do Brasil”; “É trem-bala sobre rodas”, “Inovador”; “Pioneiro”;
“Saiu na frente”. Estas foram as reações ouvidas pela equipe da Estrela. “Em 5 anos de atuação nesse ramo, sinceramente, nunca vi algo tão diferenciado e impactante numa feira como esse carro”, afirma o presidente da empresa, Lucas Olivir, suspeito de primeira grandeza para falar da criação, mas sem disfarçar o entusiasmo pelos elogios recebidos (leia entrevista com o empresário na página 25).
“Parece o GVT da França” encantou-se o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, após conhecer o BayerBRT que será usado na Via Transoeste, o primeiro BRT (Bus Rapid Transit) da cidade, que vai ligar a Barra da Tijuca a Campo Grande, numa distância de 56 km, passando pelo Túnel da Grota Funda, gerando economia de uma hora no tempo de viagem. A apresentação aconteceu no local onde ocorre a abertura do Túnel da Grota Funda, uma das etapas mais importantes da implantação do Transoeste. As obras desse corredor fazem parte do pacote viário que prepara a cidade para a Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.
Na voz de quem concebeu o BayerBRT, o designer Leônidas Fleith, ele é um legítimo puro-sangue que nasceu para impressionar. A inspiração arquitetônica veio dos trens de alta velocidade. “Mas desde o princípio a preocupação foi oferecer um plus para o usuário se sentir atraído, que fosse bonito esteticamente e convidativo, ou seja, que fizesse parte do seu diaa-dia. O resultado é um veículo atraente, com uma coluna dianteira de perfil inclinado, teto em ângulo descendente, na cor negra, além da amplitude e altura interna. Ele transmite dinamismo, alegria e fluidez. “Quebra um pouco aquela ideia de carro robusto”, resume Fleith.
O projeto do BayerBRT tem signifi cado especial para a Estrela. Funcionará como uma espécie de divisor de água para a empresa ao assumir posição na linha pesada. Até pouco tempo atrás ela era conhecida no mercado pelos seus micro-ônibus. “Meia dúzia de anos de trabalho e o pessoal dizia:
‘Ela faz uns bons micro-ônibus’. Sim, fabricamos bons micros, mas também bons articulados, bons urbanos, bons BRTs, e quem sabe, bons rodoviários no futuro”, diz em tom de desabafo. Ou seria desafio? Remexendo a história, Toniello lembra que os primeiros produtos da Estrela foram modelos articulados para Curitiba.
Quem viu de perto o BayerBRT reconhece que o segmento de urbanos de passageiros atingiu um novo status. “Ele vira uma página no transporte coletivo”, exaltao presidente da Estrela, Lucas Olivir, ressaltando que o upgrade rompe décadas de uma linha convencional. “A nossa proposta foi criar uma imagem moderna para que os passageiros, e a própria população, enxergassem o transporte público diferente. E despertar o poder público para fazer a parte dele, por exemplo, descongestionando os corredores para que o tráfego flua melhor”, complementa. Tem razão: a população não suporta mais perder duas horas para ir e duas horas para voltar do trabalho.
Quem viu de perto o BayerBRT reconhece que o segmento de urbanos de passageiros atingiu um novo status. “Ele vira uma página no transporte coletivo”, exaltao presidente da Estrela, Lucas Olivir, ressaltando que o upgrade rompe décadas de uma linha convencional. “A nossa proposta foi criar uma imagem moderna para que os passageiros, e a própria população, enxergassem o transporte público diferente. E despertar o poder público para fazer a parte dele, por exemplo, descongestionando os corredores para que o tráfego flua melhor”, complementa. Tem razão: a população não suporta mais perder duas horas para ir e duas horas para voltar do trabalho.
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